Esse é um dos temas mais importantes da disciplina e um dos mais usados em outras matérias da faculdade. O estudo dos pontos críticos das funções é muito importante em Estatística, Física e na Engenharia portanto é preciso dominar bem este assunto.
Vou usar como exemplo a função .
1º Passo: Derivar a função.
Um ponto crítico - seja ponto máximo, mínimo ou de inflexão - sempre terá como reta tangente uma reta paralela ao eixo x; logo, a derivada nesse ponto será zero. Fazemos então a derivada e a igualamos a zero para encontrarmos os ponto críticos (pontos onde a primeira derivada é nula):
Resolvendo a equação:
ou
esses são os pontos críticos dessa função.
2º Passo: Fazer a segunda derivada.
O segundo passo é fazer o teste da segunda derivada e testarmos os pontos obtidos no passo 1:
Testando os pontos achados no primeiro passo:
e
A seguinte tabela pode ser usada para classificarmos os pontos obtidos no passo 1:
2ª derivada maior que zero | 2ª derivada igual a zero | 2ª derivada menor que zero |
É ponto de mínimo | Não se pode concluir | É ponto de máximo |
Como visto, para o primeiro ponto, a segunda derivada é negativa, sendo assim, esse é um ponto de máximo. Já com o segundo ponto testado, a segunda derivada é positiva, sendo portanto um ponto de mínimo. Para decidir se são mínimos e máximos locais ou globais, é preciso considerar certos aspectos:
- O intervalo analisado: Nesse caso, como nada foi especificado, estamos analisando o intervalo .
- Os valores que f(x) assume nas fronteiras desse intervalo: Nesse caso, vazemos os limites de f(x) para e . Para essa função, obtemos como resultado respectivamente e . Sendo assim, os pontos achados no passo 1 são extremos locais já que a função possui pontos maiores que o "maior" ponto de máximo e menores que o "menor" ponto de mínimo.
Abaixo, o gráfico de f(x) com os pontos extremos destacados:
Resumindo: Será ponto de máximo global, aquele para qual f(x) apresentar o mais alto valor, comparando com os outros pontos de máximo e o valor que a função assume em suas fronteiras. O mesmo se dá de forma análoga ao ponto de mínimo global.
Observação:
Se no teste da 2ª derivada, o valor obtido for zero, tomamos o seguinte procedimento:
Seja f(x) uma função que possui todas as n primeiras derivadas contínuas. Vamos admitir que c seja um ponto crítico de f, então f '(c)=0 e que mas .
Dessa forma:
Dessa forma:
- Se n é par e : c é ponto de máximo local.
- Se n é par e : c é ponto de mínimo local.
- Se n é ímpar e : c é chamado de ponto de inflexão horizontal.
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